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"Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus, e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva." (João 4 : 10)

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Aqui você poderá ler artigos e estudos da Palavra com a finalidade de edificar o seu conhecimento cristão.


A paz de Cristo esteja com vocês!

Hérica Macêdo Andrade

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A ESPOSA DE NOÉ

A ESPOSA DE NOÉ

" Mas contigo estabelecerei a minha aliança; e entrarás na arca, tu e os teu filhos, tua mulher e as mulheres de teus filhos contigo" (Gênesis 6:18).

Na Bíblia, nós a conhecemos como "a esposa de Noé". O seu nome não sabemos mas, com certeza, Deus sabe e o colocou no Livro da Vida, no livro onde estão os nomes de todos aqueles salvos pelo sangue do Seu Filho unigênito, Jesus Cristo.

Maria? Rute? Madalena? Não sabemos, mas sabemos que ela era uma mulher virtuosa e submissa a seu esposo Noé.

O mundo, naquela época, estava corrompido. O pecado inundava toda a terra. Mas havia um família que era fiel ao Senhor - a família de Noé. Ele era um homem justo que andava com Deus, juntamente com sua esposa, seus três filhos - Sem, Cão e Jefé - e suas noras.
Em Gênesis 6:5-7, a Bíblia nos diz: "E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. Então arrependeu-se o Senhor: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus."

Até então, a vida da esposa de Noé era simples. Ela cuidava de Noé, de seus filhos e do seu lar. Ele tinha uma vida sem preocupação, pois tinha o Senhor. Ela não imaginava que a sua vida e a de todos da sua família iria mudar. Tudo começou com "o chamado do Senhor". Disse Deus a Noé: "... O fim de toda a carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência e eis que os desfarei com a terra" (Gênesis 6:13).

E ainda disse a ele que fizesse uma arca de madeira de gofer. Nela entraria ele, seus filhos, sua esposa e as mulheres de seus filhos, pois ele iria trazer "um dilúvio de águas sobre a terra, para desfazer toda a carne em que há espírito de vida debaixo dos céus ..." (Gênesis 7:17).

Como nós reagiríamos a esta notícia tão séria?
Como nós reagiríamos ao saber que , com exceção da sua família, todos iriam morrer?
Como nós reagiríamos ao saber que tudo iria mudar daqui para frente?

A esposa de Noé creu na profecia. Ela creu no que Deus disse a seu esposo. Ela creu que toda a humanidade iria perecer sob as águas do dilúvio.
O coração desta mulher de Deus, certamente, estava preocupado não apenas com a morte de todas aquelas pessoas que ela conhecia mas também com a vida e alma de seus filhos e noras. Como mãe amorosa ela deve ter falado do amor de Deus e da promessa de salvação. Ela amava seu esposo, seus filhos, suas noras e, principalmente, o Senhor. Por isso podemos fechar nossos olhos e imaginar o que ela fazia enquanto Noé, Sem, Cão e Jafé construíam a arca. Podemos imaginar e dizer que ...

1- Ela orava.

2- Ela exortava.


A mulher de Noé, provavelmente, era a mulher que a Bíblia diz em Provérbios 31:10: "Mulher virtuosa quem a achará?"

E você, minha irmã, sempre encoraja seu marido? Você o encoraja em seus planos (nos dele), mesmo que não sejam os seus? E você faz isso de coração ou apenas para, aparentemente, ser uma esposa submissa? Não estou dizendo que é fácil ser submissa, nem que é fácil seguir os planos do marido quando eles não são os mesmos planos meus. Mas de uma coisa estou certa: se eu colocar os meus joelhos no chão e pedir ao Senhor que mude o meu coração para um coração submisso, para um coração que se submete com alegria, com certeza, Ele vai me atender. E é aí quando estarei fazendo a vontade do Senhor e lutando pra ter um lar feliz junto com meu marido e com nossos filhos.

3- Ela ajudava.
E você, amada irmã, é aquela "ajudadora idônea" (Gênesis 2:18) do seu marido?
Ou você vive atrapalhando-o, não deixando ele ter tempo para trabalhar para o Senhor?
Lembro-me de ter lido em algum lugar que havia uma esposa que vivia revoltada com seu marido por ele , de vez em quando, pedir a ela para trazer um chá para ele. O escritório dele era no primeiro andar da casa e a cozinha no térreo. Ela reclamava, reclamava, reclamava ... mas ele não dava ouvidos às reclamações da sua mulher que pode ser comparada a de Provérbios 21:19: "É melhor morar numa terra deserta do que com a mulher rixosa e irritadiça." Mas, apesar de estar agindo rixosamente, ela era uma mulher de Deus e era, verdadeiramente, uma crente no Senhor. Então, ela decidiu por algo que deixava seu coração cheio de amor todas a vezes que seu marido pedia o tão polêmico chá - agora, ela levava o chá, não para seu marido mas para o Senhor. Ela fazia de conta que era para Deus que ela estava fazendo o chá.

A Bíblia nos diz em Provérbios 21:1... "Como ribeiros de águas assim é o coração do rei na mão do SENHOR, que o inclina a todo o seu querer." Meditando neste versículo, cheguei a conclusão de que o bom mesmo é pedir a Deus que Ele mude o meu coração assim como Ele muda o coração do rei e o inclina a todo o seu querer. Assim, posso ser uma ajudadora do meu marido fazendo o que ele me pede com amor para ele mesmo.

Tudo que vimos até agora, não podemos afirmar que realmente aconteceu. A Bíblia nada diz a respeito desta mulher. A Bíblia não diz qual foi a sua reação quanto a todos estes acontecimentos. Não sabemos se ela foi obediente ao Senhor do princípio até ao fim. Tudo o que vimos são apenas suposições. Mas quando a Bíblia nos diz: "E no mesmo dia entraram na arca Noé, seus filhos Sem, Cão e Jafé, sua mulher e as mulheres de seus filhos" (Gênesis 7:13), temos certeza que ela entrou na arca. E, quando a Bíblia, novamente, nos diz: "Então falou Deus a Noé dizendo: Sai da arca, tu com tua mulher, e teus filhos e as mulheres de teus filhos" (Gênesis 8:15-16), então temos certeza que ela e seu esposo, os seus filhos e suas esposas saíram da arca.

CONCLUSÃO: A Bíblia ainda nos diz que "... edificou Noé um altar ao Senhor; e tomou de todo o animal limpo e de toda a ave limpa, e ofereceu holocausto sobre o altar. E o Senhor sentiu o suave cheiro ...".

Fonte:http://www.ministeriomontesinai.com/PREGA%C7%D5ES_EVANGELICAS_MULHERES.htm

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

RECOMEÇAR

Recomeçar!

Entenda como em diferentes momentos da vida precisamos recomeçar e avance para um novo tempo em sua história

“A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos”. (Ageu 2.9)

Quando penso na palavra recomeçar, imagino logo que tenho que voltar ao ponto de partida, de onde anteriormente iniciei algo. E essa é a palavra que Deus trouxe ao meu coração para o segundo semestre deste ano. É nesse ponto que muitos de nós estamos reiniciando um tempo novo em nossas vidas, seja no trabalho, em casa ou no ministério. Na palavra de Ageu 2.1-9 diz que o povo estava construindo um templo que não era tão belo e grande como o templo de Salomão. Mas, Ageu os encorajou com a mensagem de Deus, de que a glória deste templo que era simples ultrapassaria a do anterior. A parte mais importante do santuário é a presença de Deus.

Essa palavra me fez refletir sobre a importância que muitas vezes damos ao que se passou ou para aquilo que outras pessoas nos fizeram há tempos atrás. Quero encorajar você a não ficar alienado às coisas que passaram. Desprenda-se do medo de voltar ao início. Quantas vezes erramos e fraquejamos em nossa caminhada de fé? E quantos não se perdoam pelo fato de não aceitarem sua situação atual? Muitas pessoas têm deixado se levar pelo medo das acusações humanas. Não podemos esquecer que é em nossa fraqueza que o poder de Deus se aperfeiçoa em nós! Como seres humanos, necessitamos quebrar os nossos pré-conceitos quanto às coisas de Deus. São nas coisas simples que Deus opera, realizando grandes obras. Como a própria Palavra diz “Ele usa as coisas que não são para confundir as que são” (1Co 1.28-29).

Recomeçar, reiniciar, palavras que constantemente irão estar em nossa caminhada da fé. Ao ver cantores e músicos cristãos atualizando suas canções, com versões diferentes de ritmos, fico imaginando como deve ser difícil dar uma roupagem nova para cada canção, novos arranjos, novas notas e introduções, etc. Bom, não entendo muito de música, mas posso imaginar como de ser refazer uma canção, com arranjos e ritmos diferentes do que já havia sido editado e gravado. É um recomeço de um trabalho antigo.

Assim acontece em nossa caminhada da fé, estamos constantemente recomeçando algo em nossa vida, ministério, trabalho e igreja. O que necessitamos é nos colocar nas mãos do “grande construtor’, Ele pode agir a qualquer momento conforme a sua vontade. Levante seu templo ainda que pareça pequeno e simples, recomece, dê o primeiro passo, desprenda-se do que passou, e levante um novo tempo em sua vida ministerial, profissional ou familiar. Na Palavra diz que devemos nos esforçar e trabalhar, pois o Senhor está conosco. Parar e desistir não são as melhores opções para um verdadeiro cristão, ainda que os desafios sejam grandes e intermináveis, esforçai! “A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos.” (Ageu 2.9.)

Você está disposto em apenas confiar nas mãos de Deus em sua vida? Nele está os maiores tesouros para a construção de um NOVO recomeço!

:: Por Peterson Amicuchi

Missionário, formado pelo CTMQ - PR (Centro de Treinamento Missionário Quadrangular - PR).
Fonte: lagoinha.com.br

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O Perdão.

Sei que todos nós passamos por decepções. Temos expectativas sobre como gostaríamos que as pessoas que amamos agissem, mas nem sempre elas vão corresponder. As pessoas têm conviccões diferentes umas das outras e precisamos entender isso. O nosso “certo” não é o “certo” do outro, e não podemos exigir que todos pensem como nós. Cada um tem um nível de egoísmo, de materialismo, e meu padrão só serve para medir a mim mesma, e não o outro.

Quando acontece uma ferida em um relacionamento, precisamos escolher amolecer o coração, e não endurecê-lo. Na nossa perspectiva podemos ter todos os motivos e razões para reter a raiva, a amargura, mas isso é como um veneno que nos fará adoecer. Tenho percebido que muitas vezes sofremos por pessoas que não estão sofrendo por nós ou pelo mal que nos causaram. Talvez elas nem se dêem conta do que nos feriu e decepcionou (ou se dão, não se importam). Por isso, para o nosso próprio bem, a raiz de amargura que brota no profundo do nosso coração deve ser arrancada, antes que cresça e se transforme em uma árvore que toma conta de tudo.

Lembro-me do texto de Hebreus 12:14, 15b ”Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor… nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, VOS PERTURBE, e por meio dela, muitos sejam contaminados.” (grifo meu)

A raiz de amargura, quando cresce, perturba a nós mesmos. Somos os primeiros e maiores prejudicados. Parece uma dor no coração que não sabemos como sarar. Depois, tudo ao nosso redor corre o risco de ficar contaminado. Perdemos o sabor da vida, outros relacionamentos sofrem por estarmos amargos, azedos. E por isso precisamos arrancar esta raiz enquanto está pequenina, no começo, antes que fique mais difícil e uma grande “cirurgia cardíaca” seja necessária.

Gustavo que, como cônjuge, sofre comigo a minha dor, estava orando e leu Marcos 11:25 “E, quando estiverdes orando, SE TENDES ALGUMA COISA CONTRA ALGUÉM, PERDOAI, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se não perdoardes, também vosso Pai celestial não vos perdoará as vossas ofensas”.

Como isso é interessante. É como se o Espírito Santo, que sonda e conhece nosso interior, não nos deixasse sossegados enquanto não perdoarmos quem nos ofendeu. Se não Lhe damos ouvido, mas continuamos indo diante de Deus em oração, corremos o risco de estar agindo religiosamente, e não em uma atitude de devoção sincera. É como se disséssemos: -”Sai pra lá, pensamento bobo! Estou aqui para orar por isso, aquilo, mas não para lidar com esse sentimento, com meu próprio coração. Estou aqui para ministrar, ou para cantar, para levantar as minhas mãos… deixa essa situação pra lá”. E vamos nos tornando hipócritas diante do Senhor. Só queremos falar e fazer, mas não ouvir o que Ele tem para nos dizer. Mas, se ao contrário, assim que Ele nos apontar onde precisamos ser tratados, nos quebrantarmos, receberemos a cura e a restauração.

Deus falou ao nosso coração que o poder para perdoar acontece na oração. Esse é o lugar e o momento em que podemos ser tocados por Deus. Somente se pararmos aos pés do Senhor, derramando e aquietando nosso coração na presença dEle, receberemos o poder para perdoar. Ouviremos e atenderemos. Escolheremos liberar perdão.

O perdão não vai brotar naturalmente. Pelo contrário, nossa mente nos levará a remoer e pensar muitas coisas que poderíamos dizer, cobrar, o que gostaríamos que acontecesse ao que nos ofendeu, e sentimentos terríveis de vingança podem surgir dentro de nós. Se não buscarmos uma intervenção divina dentro de nós, não conseguiremos perdoar. Perdoar é uma escolha, e só alcançaremos isso na força do Senhor em nós. Em oração, dia após dia, como em um processo do qual não podemos desistir, precisamos buscar a força de Deus para o perdão.

E então recebi outra instrução na Palavra. Olhar para o nosso exemplo maior, o próprio Senhor Jesus. As palavras dEle na cruz ressoavam em meu interior… “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”. Abri a Bíblia e li as várias descrições da crucificação nos Evangelhos até encontrar estas palavras libertadoras, que estão em Lucas 23:34.

Li também a instrução de Jesus aos discípulos sobre como devemos orar, em Mt 6. Em secreto oramos, e o Pai, que vê em secreto, nos recompensará. E então passa a nos ensinar a orar. Até que lemos: ” E perdoa-nos as nossas dívidas, ASSIM COMO nós temos perdoado aos nossos devedores.” Mt6:12 (grifo meu).

E não termina por aí, mas os versos seguintes dizem: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” Mt6:14,15.

Por mais chocante que sejam as palavras de Jesus quanto à reciprocidade do perdão de Deus para nós à medida em que também perdoamos o outro, precisamos aceitá-la. Confesso que nunca ouvi uma pregação sobre isso. Ninguém nunca me disse que se eu não perdoar alguém, Deus também não me perdoará. Mas Jesus disse isso várias vezes, como no texto que o Gustavo também leu para mim.

Enchendo-nos da Palavra e perserverando nela, olhando para Cristo e Seu modelo, recebemos o poder para perdoar. Toda perturbação que a falta de perdão nos traz vai embora e a paz de Deus enche nosso coração e a nossa mente. Ao invés de um coração endurecido e amargurado, que contamina a tudo o que vemos e está ao nosso redor, retornamos à doçura da vida. Livres, perdoados, orando e perdoando.

Pa. Ana Paula Valadão Bessa-Igreja Batista da Lagoinha/BH-MG

Fonte: www.diantedotrono.com.br/blogdaana